Adeptos de banco de suplentes

Desde sempre que as equipas de futebol não têm apenas um treinador. É sabido que há milhares (quem sabe, milhões) de treinadores de bancada por todo o mundo. Não satisfeitos com isto, os reais treinadores, como é o caso de Jaime Pacheco e Jorge Jesus, decidiram começar a usar um cachecol dos clubes que treinam, enquanto os jogos das suas equipas decorrem. Não me admiro que qualquer dia comecem a levar bombos, megafones, petardos e rolos de papel higiénico para atirar para o campo. De cada vez que o árbitro errasse, era um petardo na cabine do quarto-árbitro. Por cada fora-de-jogo mal tirado seria um preparador físico a bater num bombo aos ouvidos do fiscal de linha. Enquanto que o treinador gritava ao megafone "Allez equipa allez, eu sou a vossa voz, quero está vitória, conquistem-na por nós!", teríamos as claques de bloco de notas em punho a fazer anotações sobre o posicionamento do meio-campo e a mandar jogadores para o aquecimento.

Seria um panorama bonito. Treinadores de bancada e adeptos de banco de suplentes. Seria certo que as típicas barraquinhas que estão à porta do estádio passariam a vender canetas, blocos de notas e pranchetas, ao passo que os treinadores passariam a vestir uma camisola da equipa, com pinturas de guerra na cara com as cores do clube, isto se não se lembrassem de ficar de tronco nú.

Vá, pensem nisto, mas não muito nos treinadores de tronco nú.

PorPedro Fernandes Martins à(s) 22:13

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