Silêncio! Que entre a palavra!
domingo, 24 de maio de 2009
Certa Moura encantada
Certa senhora que conheci
Andava embalada, sempre lançada
Apregoando o que queria, na TV do I
Às sextas-feiras, o dia predilecto,
Lançava o seu feitiço toda contente
Eram jornais, comentários em directo
Com o senhor Pulido Balbuciente
Acusou ministros,
Condenou doutores
Revelou sinistros
E os seus autores
Foi a voz da verdade,
Ela assim o garantiu
Apregoou imparcialidade
Nas palavras que transmitiu
Não faltou quem quisesse dar-lhe sovas
Não faltaram vozes a dispararem críticas
Mas ela garantiu que tinha factos e provas
Para destronar os homens das políticas
Mas certo dia algo mudou
Alguém quis fazer-lhe mesmo frente
E esse alguém a palavra tomou
Para dizer o que lhe ia na mente
E o senhor bastonário encheu-se de moral
Disse o que pensava, sem temer nada
E ali mesmo, em directo, no telejornal,
Disparou a sua artilharia pesada
"Você está aqui a fazer um julgamento disfarçado de entrevista!"
"Você fez afirmações e condenações sumárias"
"Tinha vergonha de fazer o que você faz como jornalista"
E assim continuou, com afirmações várias!
"Isto é o péssimo jornalismo que você faz"
Era tanto ruído que me pareceu um jardim zoológico
Mesmo sendo contestado, Marinho não se ficou atrás
E acusou-a de violar o "código deontológico"
E esta é a verdadeira história,
De um épico momento de televisão,
Em que Manuela pareceu inglória
Meio perdida na confusão
"Foram cardos, foram prosas", já ela cantava
Eu agora não me entendo nesta guerra!
Foi, então, assim que a Moura encantada
Viu o Mar(inho) mais alto do que a terra!
Certa senhora que conheci
Andava embalada, sempre lançada
Apregoando o que queria, na TV do I
Às sextas-feiras, o dia predilecto,
Lançava o seu feitiço toda contente
Eram jornais, comentários em directo
Com o senhor Pulido Balbuciente
Acusou ministros,
Condenou doutores
Revelou sinistros
E os seus autores
Foi a voz da verdade,
Ela assim o garantiu
Apregoou imparcialidade
Nas palavras que transmitiu
Não faltou quem quisesse dar-lhe sovas
Não faltaram vozes a dispararem críticas
Mas ela garantiu que tinha factos e provas
Para destronar os homens das políticas
Mas certo dia algo mudou
Alguém quis fazer-lhe mesmo frente
E esse alguém a palavra tomou
Para dizer o que lhe ia na mente
E o senhor bastonário encheu-se de moral
Disse o que pensava, sem temer nada
E ali mesmo, em directo, no telejornal,
Disparou a sua artilharia pesada
"Você está aqui a fazer um julgamento disfarçado de entrevista!"
"Você fez afirmações e condenações sumárias"
"Tinha vergonha de fazer o que você faz como jornalista"
E assim continuou, com afirmações várias!
"Isto é o péssimo jornalismo que você faz"
Era tanto ruído que me pareceu um jardim zoológico
Mesmo sendo contestado, Marinho não se ficou atrás
E acusou-a de violar o "código deontológico"
E esta é a verdadeira história,
De um épico momento de televisão,
Em que Manuela pareceu inglória
Meio perdida na confusão
"Foram cardos, foram prosas", já ela cantava
Eu agora não me entendo nesta guerra!
Foi, então, assim que a Moura encantada
Viu o Mar(inho) mais alto do que a terra!
Nota: clicar nos versos para assistir ao vídeo do episódio retratado
PorPedro Fernandes Martins à(s) 00:01
Etiquetas: Manuela Moura Guedes, Marinho Pinto, Televisão
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